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Machismo Não Combina com Saúde



Instituto PAPAI e Gema-UFPE realizam ato nesta segunda-feira (24) para alertar sobre saúde do homem

            
Com o objetivo de refletir de maneira mais ampla sobre o que está relacionado ao processo de adoecimento e morte dos homens, foi criada a Campanha Machismo Não Combina com Saúde, realizada pelo Instituto PAPAI e parceiros. Uma das ações da campanha será realizada na próxima segunda-feira na Estação Central do Metrô, com a abordagem dos homens com os materiais da campanha, a partir das 7h da manhã.
            As pessoas que estiverem transitando pela estação Central terão também como ver 140 cartazes da Campanha que já serão afixados a partir desta sexta (21).

O mês de novembro foi eleito pela Sociedade Brasileira de Urologia como o mês de combate ao câncer de próstata, mas é importante ressaltar a importância de se debater o tema da saúde do homem em vários espaços e de maneira perene, à luz da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem elaborada em 2008/2009. 
Ainda dentro da Campanha Machismo Não Combina com Saúde, estão programadas algumas ações em Unidades de Saúde da Família com as quais o Instituto PAPAI trabalha ou já trabalhou, a exemplo da que será realizada na próxima quinta (20) envolvendo a equipe do Instituto PAPAI e a equipe do Programa de Agentes Comunitários de Saúde do Prado, com a realização de oficinas com os homens que receberão atendimento na USF, sobretudo aqueles que forem da comunidade. A partir de demandas surgidas a partir de algumas USF com as quais já trabalhamos ou estamos trabalhando no momento e também das provocações do GEMA-UFPE, estamos com algumas atividades programadas durante os próximos dias dentro da Campanha”, esclarece a Coordenadora Geral do instituto PAPAI, Mariana Azevedo.

Sobre a Campanha Machismo Não Combina com Saúde - O objetivo da campanha é fomentar a mudança de padrões culturais e institucionais, partindo de uma postura crítica frente aos padrões rígidos de gênero em nossa sociedade, na qual adotar medidas preventivas em saúde, associadas ao cuidado de si, parece ser uma prática de menor importância, atribuída em geral às mulheres, revelando uma visão machista e sexista.
Pretende-se, com isso, promover um debate público amplo e crítico sobre a saúde dos homens, tendo em vista que, por um lado, saúde e prevenção são consideradas em nossa sociedade como atribuições e cuidados femininos, e por outro, os homens em geral ainda não são pensados como público de campanhas e ações públicas da saúde, especialmente no contexto da atenção básica.

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